sexta-feira, 11 de junho de 2010

Citibank despede funcionária por ser demasiado sexy


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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Assédio o que é e como contornar.

ASSÉDIO MORAL NOS LOCAIS DE TRABALHO



Segundo Marie-France Hirigoyen, psiquiatra francesa e uma destacada estudiosa do tema: “O assédio moral define-se como sendo qualquer comportamento abusivo (gesto, palavra, comportamento, atitude…) que atente, pela sua repetição ou pela sua sistematização, contra a dignidade ou a integridade psíquica ou física de uma pessoa”.



Podemos então definir que assédio moral nos locais de trabalho é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício das suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas e relações desumanas de longa duração, de um ou mais chefes dirigidas a um ou mais subordinados, destabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.



O assédio moral no local de trabalho acontece quando um trabalhador está sujeito a actos susceptíveis de sacrificar, humilhar e ameaçar ou diminuir a sua auto estima. Os actos exercidos pelo assediador originam riscos para a saúde física e mental e, em casos extremos, a perda do posto de trabalho do assediado. Por norma, estes comportamentos do assediador devem-se a um abuso de poder ou ao seu uso indevido e decorrem dentro das organizações.



No ambiente de trabalho, o assédio moral pode acontecer a qualquer trabalhador e a qualquer momento no decurso da sua trajectória profissional.



Assim compreender o fenómeno do assédio moral dentro das organizações, no mundo do trabalho, levanta algumas questões. Porquê e como acontece? Quem são as vítimas? Quem são os agressores? Quais as consequências? Como nos defendermos? Que protecção legal existe?



Nas empresas o fenómeno do assédio moral tem vindo a agravar-se nos últimos anos. Diversos factores têm contribuído para esse agravamento, num cenário macro e externo à organização, a globalização e as políticas neo-liberais. Dentro da organização, ou seja num cenário micro, os factores atrás referidos também causam grandes instabilidades. A empresa, muitas vezes, não desenvolve boas políticas de gestão e de organização funcional e direccional. O crescente aumento dos contratos a termo certo e a precariedade no emprego, especialmente entre mulheres, proporciona condições propícias à prática de diferentes formas de assédio.



Combater o assédio moral é, antes de tudo, um imperativo ético, mas para além disso constitui uma exigência inevitável para o bom funcionamento das estruturas produtivas e para a sociedade civil.



SE FOR VÍTIMA DE ASSÉDIO MORAL, DEVE:





Resistir!



• Organizando: anotando humilhações com detalhes toda as sofridas (dia, mês, ano, hora, local) nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e mais dados que considerar importantes.





• Dar visibilidade: procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o facto ou que já sofreram humilhações do agressor.



• Evitar: conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com um colega de trabalho ou representante sindical.



• Procurar: apoio jurídico junto do sindicato, pois a prática de assédio conforme Artigo 29º do Código do Trabalho constitui contra-ordenação muito grave.



• Procurar: apoio junto de familiares, amigos e colegas, pois o afecto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.



• Nunca: enfrentar o seu agressor sob emoção/stress ou em público.



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terça-feira, 8 de junho de 2010